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O presidente da Assembleia Legislativa, Amélio Cayres, deu um o decisivo — ainda que não definitivo — rumo à disputa pelo Governo do Tocantins em 2026. Ao reunir vinte deputados estaduais em um jantar político cuidadosamente arquitetado, Cayres sinalizou força, articulação e, sobretudo, capilaridade.
Mais que um gesto simbólico, a reunião representou uma possível preferência silenciosa do governador Wanderlei Barbosa, que vê no correligionário uma peça de equilíbrio entre as forças que hoje se movimentam em torno do poder estadual. A ausência de apenas quatro parlamentares reforça a densidade do apoio conquistado por Amélio, mas também acende alertas sobre rachaduras e resistências internas.
Cayres, no entanto, adota um discurso conciliador. Faz acenos à senadora Dorinha, ao senador Eduardo Gomes, a Vicentinho Júnior — todos potenciais adversários ou peças-chave nas costuras de 2026. Ele tenta manter o campo aberto, posicionando-se como figura agregadora, sem impor-se como inevitável. Sua fala de “ser soldado”, ainda que não candidato, é calculada para manter o protagonismo sem provocar rompimentos prematuros.
A estratégia também inclui a busca por diálogo com prefeitos das maiores cidades, mesmo aqueles com quem não esteve aliado nas eleições municipais. Este movimento revela maturidade política e pragmatismo: para vencer, será preciso costurar com antigos desafetos e construir novas pontes.
Amélio ainda não lançou oficialmente sua candidatura. Mas o roteiro já está em curso. O desafio, a partir de agora, é equilibrar as tensões naturais do grupo, evitar o desgaste precoce de sua imagem e apresentar à sociedade mais do que articulações — apresentar ideias.
Porque, ao final, o que decidirá o destino do Palácio Araguaia não será o número de deputados num jantar, mas a capacidade de convencer o povo de que se governa com princípios, não apenas com apoios.
Thiago de Castro é colunista e diretor do Jornal Correio do Tocantins