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O segundo mês do ano é dedicado a alertar a população sobre a leucemia, um tipo de câncer que causa o crescimento acelerado e anormal nas células do sangue responsáveis pela defesa do organismo2. Segundo dados do REDOME (Registro Brasileiro de Doadores de Medula Óssea), as regiões norte e nordeste possuem a menor concentração de hemocentros, laboratórios e doadores de medula óssea do Brasil, por isso, a campanha Fevereiro Laranja é um dos principais momentos para alertar sobre a importância da doação de medula e da conscientização sobre os sinais e sintomas da doença, que possui diversos tipos e estratégias de tratamento3.
A doença apresenta 4 diferentes tipos: a Leucemia mieloide crônica (LMC), Leucemia linfoide aguda (LLA), Leucemia linfoide crônica (LLC) e a Leucemia Mieloide Aguda (LMA), sendo a LMA uma das mais graves, pois ela se desenvolve de forma rápida e agressiva, acometendo principalmente os idosos. “LMA acontece por causa de mutações genéticas nas células-tronco, resultando em células imaturas normalmente não encontradas na corrente sanguínea que se multiplicam de forma descontrolada e atrapalham a sobrevivência das células saudáveis”, explica o Dr. Thiago Xavier, chefe do serviço de hematologia do Hospital Ophir Loyola em Belém, no Pará. Essa desordem resulta em anemia, infecções e sangramentos frequentes, sendo alguns dos principais sintomas da leucemia mieloide aguda4.
Segundo o Dr. Thiago Xavier, “Ainda não está claro porque as leucemias se desenvolvem. Apesar de raras, alguns tipos de podem ser bastante graves e evoluir rapidamente para um quadro crítico e bastante debilitante para o paciente, como é o caso da LMA5. Existem alguns fatores de risco, como o envelhecimento, a exposição a produtos químicos e doses de radiação, e a existência prévia de outras doenças do sangue, doenças genéticas, e já ter realizado tratamentos prévios contra o câncer”6.
É comum no diagnóstico da LMA o médico solicitar um exame de sangue, pois assim é possível analisar e identificar o número de plaquetas, células vermelhas e glóbulos brancos. Além disso, o mielograma também é outra ferramenta para detectar a leucemia, pois, o exame analisa uma amostra de células da medula óssea no microscópio, sendo possível investigar possíveis alterações6.
Para um diagnóstico mais preciso, recomenda-se ainda a realização de testes genéticos nos pacientes com LMA. “Eles têm a finalidade de encontrar mutações em genes específicos, como o FLT3, o que auxilia na classificação de risco da doença. A identificação correta da mutação nesse gene auxilia o médico na escolha do tratamento adequado para a doença, sendo essencial na definição do prognóstico e perspectivas para esses pacientes. Por isso, em um cenário ideal, o paciente deve ser testado tanto no início do tratamento como no caso de recorrência da leucemia” ,7,8,9,10.
Além disso, o especialista também orienta aos pacientes a manter um diálogo aberto com seu médico. “Percebemos que os pacientes buscam cada vez mais ter uma participação ativa ao longo do seu tratamento, o que é extremamente positivo. Quando se cria uma relação de confiança com os pacientes e seus cuidadores, a família toda se sente mais confortável para tirar dúvidas, impactando positivamente a adesão ao tratamento e, consequentemente, aumentando as chances de sucesso. No caso da LMA, a doença costuma demandar hospitalizações constantes, os familiares e cuidadores desempenham um papel crucial na tomada de decisão sobre o tratamento. Por isso, a comunicação franca e constante é fundamental.” Finaliza o especialista.