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03/04/2025 às 12h22min - Atualizada em 03/04/2025 às 12h22min

Policiais penais entregam os cargos — e o governo entrega o sistema ao acaso

Por Iara M. Coelho de Castro - Correio do Tocantins

- Correio do Tocantins

A renúncia coletiva de cargos de confiança por parte dos policiais penais do Tocantins é mais do que uma crise pontual. É o sintoma visível de um esgotamento profundo nas estruturas do Estado — um alerta de que o modelo atual de gestão do sistema prisional está ruindo, não por desleixo dos profissionais da segurança, mas pela erosão da responsabilidade política que deveria sustentá-lo.

Quando mais de 60 servidores, entre chefes de segurança, diretores de unidades e responsáveis por plantões, entregam espontaneamente seus cargos, não é insatisfação — é desilusão. E quando isso ocorre em unidades estratégicas como o P de Araguaína, o de Palmas e a temida Barra da Grota, o que está em jogo não é apenas o funcionamento das prisões, mas a ordem pública em seu estado mais vulnerável.

O pano de fundo é um reajuste de R$ 200,00 — oferecido como se fosse uma solução. Na prática, trata-se de um valor simbólico, um adorno burocrático sobre uma indenização precária, marcada por atrasos e dependente do humor político de cada ano. Não se trata de uma gratificação, mas de um aceno míope que subestima a complexidade e os riscos do trabalho carcerário. A proposta do governo não dialoga, impõe. E onde não há diálogo, resta a ruptura.

O Estado perde, mas perde mais do que controle. Perde legitimidade, perde confiança, e sobretudo, perde o profissional que se arrisca todos os dias em um ambiente onde a tensão é permanente. Quando o policial penal se desonera da chefia, o faz não por comodismo, mas porque já não reconhece no Estado um aliado, mas um ausente.

A retirada em massa das lideranças intermediárias expõe a fragilidade do sistema. Sem esses servidores, os diretores das unidades ficarão isolados, cercados pela responsabilidade, pela tropa, pelo Judiciário, pelo Ministério Público — e por uma estrutura que começa a falhar na base.

O problema se alastra para dentro da própria Secretaria de Cidadania e Justiça, onde o titular da pasta, Deuziano Amorim, parece ser mais refém do que condutor. A sangria silenciosa de recursos, como no caso das diárias de missão, revela que o buraco não está apenas nas celas, mas também na gestão.

A segurança pública, diferente do discurso político, não se sustenta com slogans. Exige investimento, diálogo e compromisso contínuo com a legalidade. A possibilidade de acionamento da Força Nacional da Polícia Penal não é um exagero — é uma antecipação do que se anuncia se nada for feito: um apagão institucional, onde o caos será istrado por improviso.

É hora de o governo do Tocantins parar de tratar o sistema prisional como apêndice istrativo. Ele é, por sua natureza, um território sensível, explosivo, que exige comando técnico e presença constante do Estado.

Se o poder não escuta quando se fala, talvez precise ouvir quando se cala. Mas que não diga depois que não foi avisado.

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