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Lipedema: uma condição vascular crônica que afeta 12,3% das mulheres no Brasil

Mais que estética, o lipedema afeta saúde, mobilidade e autoestima feminina

Por Iara M. Coelho de Castro - Correio do Tocantins
09/03/2025 12h57 - Atualizado há 3 meses
4 Min

A Lipodistrofia Simétrica Dolorosa (lipedema) é uma condição vascular crônica que afeta cerca de 12,3% das mulheres no Brasil. Reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 2022, a doença, que se manifesta em uma a cada 10 mulheres no mundo, ainda enfrenta desafios no diagnóstico. Muitas pacientes am anos tentando emagrecer sem sucesso e são equivocadamente rotuladas como desleixadas, até descobrirem que têm a doença. Além da saúde, a condição compromete a mobilidade e a autoestima, especialmente em países quentes, onde encontrar roupas confortáveis pode ser um desafio.

Uma condição, muito dolorosa e facilmente confundida com o excesso de celulite, muitas vezes associada à obesidade, afeta principalmente os membros inferiores, causando o aumento de volume nas coxas, tornozelos e quadris. Em entrevista, a médica dermatologista Silvana Osorio, que integra a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e é uma das mulheres diagnosticadas com Lipedema, explica desafios da vida com o problema e revela as opções de tratamento.

Lipedema: Sintomas e diagnóstico

Segundo a médica, o diagnóstico é clínico e identificado por sintomas como peso nas pernas, cansaço excessivo, inchaço – especialmente próximo ao período menstrual – e dificuldade em vestir roupas e usar calçados fechados. Também são comuns hematomas sem causa aparente, flacidez nas articulações e dor localizada, que dificulta os movimentos de locomoção das mulheres.

lipedema atinge predominantemente mulheres, podendo ser hereditário em alguns casos, e raramente é diagnosticado em homens. Está associado a alterações hormonais, principalmente ao estrogênio.

“A genética, com foco no cromossomo X, tem um papel fundamental no desenvolvimento da doença”, explica.

Com mais de 20 anos de experiência na área, a especialista destaca a relação da doença com marcos hormonais femininos, como puberdade, gestação e menopausa, sendo que os sintomas costumam se manifestar entre a puberdade e os 25 anos. Ela também ressalta a importância de exames complementares, como a Densitometria Corporal (Dexa), para confirmar o diagnóstico.

 

“Mulheres com lipedema muitas vezes têm gordura resistente à dieta e exercícios, o que pode causar dor, inflamação e afetar a autoestima”, afirmou. O desconforto físico e o inchaço são sintomas frequentes. Emocionalmente, muitas se sentem culpadas por não conseguirem emagrecer, mas a médica reforça: “A culpa não é delas. O lipedema mantém a gordura devido a processos inflamatórios, não por desleixo.”

 

O tratamento deve ser multidisciplinar, envolvendo especialistas como nutricionistas, endocrinologistas e psicólogos.

 

“O uso de meias e roupas compressivas é essencial, assim como tecnologias de drenagem e aparelhos que reduzem a inflamação”, explicou.

 

Uma inovação recente é a esteira tecnológica usada na clínica da médica, que melhora a mobilidade e estimula a circulação e a resistência muscular sem impacto físico. “Essa tecnologia é essencial, pois muitas mulheres com lipedema enfrentam dificuldades para se locomover devido ao peso nas pernas.”

Impacto social e autoestima feminina

A especialista também abordao impacto social da doença, especialmente no Brasil, onde mulheres com essa doença enfrentam dificuldades para encontrar roupas adequadas e são alvo de julgamentos. “Ainda há muito estigma em relação a corpos que não seguem padrões estéticos. Mas, atualmente, mulheres como Paolla Oliveira mostram que todos os corpos merecem aceitação e respeito.”

E para o Dia Internacional das Mulheres, Silvana reforça a importância da autoaceitação e do amor próprio, “Nesta data, meu recado é principalmente para as mulheres que enfrentam condições muitas vezes incompreendidas pela sociedade, pela família e até pelos companheiros. O essencial é encontrar equilíbrio entre bem-estar e amor próprio. O primeiro o é se olhar no espelho, gostar do que vê e ter orgulho de quem realmente somos. Todo o resto a gente busca e melhora, mas a aceitação é fundamental.”

A dermatologista ressaltou a importância de um tratamento completo e do apoio emocional para melhorar a qualidade de vida das mulheres com essa condição, tanto fisicamente quanto psicologicamente.


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