{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type" : "Organization", "@id": "/#Organization", "name": "Correio do Tocantins", "url": "/", "logo": "/images/1724100549ornalct.png", "sameAs": ["https:\/\/www.facebook.com\/correiodotocantins","https:\/\/instagram.com\/jornalcorreiodotocantins?utm_medium=copy_link"] }, { "@type": "BreadcrumbList", "@id": "/#Breadcrumb", "itemListElement": [ { "@type": "ListItem", "position": 1, "name": "Correio do Tocantins", "item": "/" }, { "@type": "ListItem", "position": 2, "name": "Brasil", "item": "/ver-noticia/1/brasil" }, { "@type": "ListItem", "position": 3, "name": "Caixa demite ex-vice-presidente por assédio sexual e moral" } ] }, { "@type" : "Website", "@id": "/noticia/3967/caixa-demite-ex-vice-presidente-por-assedio-sexual-e-moral#Website", "name" : "Caixa demite ex-vice-presidente por assédio sexual e moral", "description": "Durante a presidência do banco de Pedro Guimarães, também acusado de assédio, Sousa foi vice-presidente de Estratégia de Pessoas e de Logística e Operações.", "image" : "https://img.cmswebsg.com.br/correiodotocantins-br.diariodetocantins.com/image?src=/images/noticias/3967/22113840_capa_4f640.jpg&w=1200&h=630&output=jpg", "url" : "/noticia/3967/caixa-demite-ex-vice-presidente-por-assedio-sexual-e-moral" }, { "@type": "NewsMediaOrganization", "@id": "/noticia/3967/caixa-demite-ex-vice-presidente-por-assedio-sexual-e-moral#NewsMediaOrganization", "name": "Correio do Tocantins", "alternateName": "Correio do Tocantins", "url": "/", "logo": "", "sameAs": ["https:\/\/www.facebook.com\/correiodotocantins","https:\/\/instagram.com\/jornalcorreiodotocantins?utm_medium=copy_link"] }, { "@type": "NewsArticle", "@id": "/noticia/3967/caixa-demite-ex-vice-presidente-por-assedio-sexual-e-moral#NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "WebPage", "@id": "/noticia/3967/caixa-demite-ex-vice-presidente-por-assedio-sexual-e-moral" }, "headline": "Caixa demite ex-vice-presidente por assédio sexual e moral", "description": "Durante a presidência do banco de Pedro Guimarães, também acusado de assédio, Sousa foi vice-presidente de Estratégia de Pessoas e de Logística e Operações.", "image": ["https://img.cmswebsg.com.br/correiodotocantins-br.diariodetocantins.com/image?src=/images/noticias/3967/22113840_capa_4f640.jpg&w=1200&h=630&output=jpg"], "datePublished": "2024-11-22T23:31:42", "dateModified": "2024-11-22T23:31:42", "author": { "@type": "Person", "name": "correiodotocantins-br.diariodetocantins.com", "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "@id": "/#Organization", "name": "Correio do Tocantins", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "", "width": 600, "height": 600 } } } ] }
Por determinação da Controladoria-Geral da União (CGU), a Caixa Econômica Federal demitiu, por justa causa, o ex-vice-presidente Antônio Carlos Ferreira de Sousa. Funcionário de carreira do banco, ele estava afastado do cargo desde julho de 2022, quando sugiram denúncias de assédio sexual e moral durante a presidência de Pedro Guimarães, que comandou o banco entre 2019 e 2022.
A CGU publicou nesta sexta-feira (22) a portaria do desligamento no Diário Oficial da União. Durante a gestão de Guimarães, Sousa foi vice-presidente de Estratégia de Pessoas e de Logística e Operações.
Além da demissão, o ex-vice-presidente está impedido de ocupar cargos comissionados ou funções de confiança no Poder Executivo Federal por 8 anos. Desde a divulgação das denúncias, Sousa estava afastado do cargo, mas continuava a trabalhar na Caixa.
Na época da divulgação das acusações de assédio moral e sexual por Pedro Guimarães, que pediu demissão em junho de 2022, a Caixa criou um canal interno de denúncias. Com base nos relatos recebidos no Contato Seguro da Caixa, o banco investigou os casos e constatou várias ocorrências de assédio por parte de Sousa.
Em nota, a Caixa afirma que não tolera nenhum tipo de assédio por parte de dirigentes ou empregados. O banco também informou ter começado a investigar os casos por meio da corregedoria interna e que o processo seguiu as regras de istração pública.
“Com a finalização das investigações feitas dentro dos ritos da governança, o banco enviou o relatório conclusivo à Controladoria-Geral da União (CGU) em outubro de 2023. O ex-dirigente já estava afastado do cargo desde julho de 2022. Com a ciência da decisão da CGU, a Caixa iniciará as providências devidas para o cumprimento”, informou a assessoria de imprensa do banco.
Em junho de 2022, surgiram denúncias em série de casos de assédio sexual e moral durante a gestão de Pedro Guimarães na Caixa. Imediatamente após a divulgação dos relatos, o Ministério Público Federal e o Ministério Público do Trabalho aram a investigar os casos. Além do então presidente, vice-presidentes e diretores foram acusados.
Guimarães pediu demissão no dia seguinte à publicação das denúncias, e outros vice-presidentes do banco renunciaram em seguida.
Em março de 2023, Guimarães virou réu por denúncias de assédio sexual e moral feitas por funcionárias da Caixa. A ação tramita sob sigilo, e a defesa do executivo nega as acusações.
Em uma outra ação, movida pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, a Caixa foi condenada a pagar R$ 3,5 milhões de indenização por um evento no interior de São Paulo em que Guimarães obrigou funcionários a fazer flexões em estilo militar.
Em abril do ano ado, a Caixa fechou um acordo com o Ministério Público do Trabalho do Distrito Federal para pagar uma indenização de R$ 10 milhões para encerrar a denúncia das funcionárias. Em janeiro deste ano, o banco assinou um termo de ajuste de conduta (TAC), que concedeu vantagens em processos internos de seleção a funcionários que sofreram perseguição na gestão de Guimarães.
O banco foi condenado em outros processos em São Paulo, no Amazonas e no Distrito Federal. Somadas as condenações e os TAC, o banco até agora desembolsou cerca de R$ 14 milhões em indenizações, que poderiam ser mais altas se não houvesse acordo. Sem eles, a instituição financeira teria de pagar multa de até R$ 300 milhões. No ano ado, a Caixa informou que cobraria de Pedro Guimarães, na Justiça, o dinheiro das indenizações.
Em março deste ano, a Comissão de Ética da Presidência da República aplicou uma “censura ética” a Guimarães. Aplicada a autoridades que deixaram o cargo, a penalidade prevê apenas advertência. A ação contra Guimarães na Justiça Federal ainda está na fase de audiências.